A avaliação das Instituições de Ensino Superior é o termômetro que permite confirmar o estado em que se encontram os atores e todos os elementos envolvidos no processo avaliativo. Ela tem um papel altamente significativo na educação, tanto que nos arriscamos a dizer que a avaliação é a alma desse processo.

No entanto, devemos ter o cuidado de não transformar a avaliação num exercício autoritário do poder de julgar, mas, totalmente ao contrário, pode e deve constituir-se num processo e num projeto em que os avaliadores e os avaliados buscam e sofrem uma mudança qualitativa.

Se as avaliações externas sob responsabilidade dos órgãos supervisores são importantes para as Instituições de Ensino Superior, maior importância ainda adquire um sistema de avaliação da própria instituição que envolva todos os seus atores, ou seja, professores, alunos, funcionários e corpo dirigente, comunidade externa, egressos e que privilegie a construção de uma identidade institucional e ao mesmo tempo assume a responsabilidade quanto a sua missão social de formação de futuros profissionais.

A Escola da Cidade entende que mais do que um simples projeto de avaliação, devemos criar um projeto de avaliação qualitativo, que será acima de tudo progressista, pois será criado no interior da Instituição e, mais do que pelo conteúdo, o projeto de avaliação deverá ser guiado pela possibilidade que os membros envolvidos no processo tiverem de manifestar o seu ponto de vista, ou seja, demonstrar a capacidade de manifestação solidária e de organização.

As orientações e instrumentos utilizados neste Projeto de Avaliação Institucional de nossa Escola apoiam-se na Lei de Diretrizes e Bases 9.394 de 20 de dezembro de 1996, nas Diretrizes Curriculares de Arquitetura e Urbanismo, curso oferecido pela ESCOLA DA CIDADE, no Decreto 3.860 de 09 de julho de 2001 e na Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior o SINAES.

Avaliação da Instituição de Educação Superior

A Avaliação Institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e está relacionada:

  • À melhoria da qualidade da educação superior;
  • À orientação da expansão de sua oferta;
  • Ao aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social;
  • Ao aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.

  

A Avaliação Institucional divide-se em duas modalidades:

Autoavaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação institucional da CONAES.

Avaliação externa – Realizada por comissões designadas pelo Inep, a avaliação externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações.

O processo de avaliação externa independente de sua abordagem e se orienta por uma visão multidimensional que busque integrar sua natureza formativa e de regulação numa perspectiva de globalidade.

Em seu conjunto, os processos avaliativos devem constituir um sistema que permita a integração das diversas dimensões da realidade avaliada, assegurando as coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance dos objetivos dos diversos instrumentos e modalidades.