são paulo recebe o rio: preexistência e o tempo
NA PONTE é uma plataforma que busca divulgar e criar vínculos entre jovens arquitetas e arquitetos, a partir de encontros e debates presenciais.
Organizadores: Joaquin Gak (Escola da Cidade) e Diego Portas (FAU-UFRJ)
Local: Escola da Cidade (presencial)
Datas: 30 de agosto a 01 de setembro; e 13 a 15 de setembro
Dia e horário: sexta-feira (19h30-21h30 eventos abertos); sábados (10h30-13h30 e 15h30-18h30); domingos (10h30-13h30 e 15h30-18h30)
Carga horária total: 28hs
Valores: R$ 80,00
Público alvo: Todo estudante, arquiteto/a, artista, professores ou qualquer pessoa interessada em discutir, debater e construir conhecimento de forma coletiva, transversal e democrática a partir do entendimento de problemáticas atuais vinculadas ao fazer da arquitetura.
As inscrições serão feitas pelo site da Escola da Cidade
40% das inscrições serão oferecidas como bolsas de caráter étnico-racial – entre em contato manifestando seu interesse e auto-declaração através do email conselho.cientifico@escoladacidade.edu.br
A primeira edição do ciclo de conversas, chamada NA PONTE: Preexistência e o Tempo, surge do interesse em criar vínculos e reflexões como resultado de discussões entre jovens arquitexs do Rio de Janeiro e São Paulo. A organização do evento feita pelos arquitetos Diego Portas e Joaquin Gak, professores respectivamente da UFRJ e Escola da Cidade, tem o intuito de criar um ambiente que, de forma coletiva, consiga trazer à tona algumas das questões relevantes que afetam e/ou interessam à prática arquitetônica contemporânea. Entre os/as arquitetas/os confirmadxs estão: Messina-Rivas, Agência TPBA, [Entre Escalas], Juliana Ayako + Carlos Zebulun, RUINA arq., Vão, Gru.a, EVG, Mariana Meneguetti, Venta Arquitetos, Gávea, Juliana Sicuro, Estúdio Artigas, Terra e Tuma, Denis Joelsons e Juliana Godoy. A mediação dos debates será feita por Guilherme Pianca, Mariana Vieira e Guido Otero. O evento contará ainda com a presença do Victor Della Vecchia e dois reconhecidos fotógrafos argentinos Federico Cairoli e Javier Agustín Rojas.
Programação
30 de agosto, sexta-feira (Aberto)
19h30 – Projeção do filme “PH DOC” de Víctor Della Vecchia e Federico Cairoli Conversa de Joaquin Gak com Víctor Della Vecchia e Federico Cairoli
31 de agosto, sábado
10h30 às 13h30 – Preexistência e abstração
Apresentação: Vão e Agência TPBA
Mediação: Guilherme Pianca
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência na sua primeira concepção – no momento exato onde a folha se libera do seu vazio impávido. Uma ideia originária num pensamento crítico, que antecede o próprio projeto. Uma geometria, um rabisco, uma síntese, uma intenção ainda não comprovada.
15h30 às 18h30 – Preexistência e relações
Apresentação: [Entre Escalas] e Juliana Ayako + Carlos Zebulun
Mediação: Guilherme Pianca
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência enquanto entes vinculantes, energias que circulam e se influenciam umas com as outras. O local, os conflitos, as discórdias, os grandes acordos, as pedras e rios, a história, os tempos que atravessam e tudo aquilo que não é matéria.
01 de setembro, domingo
10h30 às 13h30 – Preexistência na paisagem
Apresentação: Denis Joelsons e Venta Arquitetos
Mediação: Guilherme Pianca
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir da ideia da preexistência da paisagem, entendendo-a como um sistema de processos e relações onde a arquitetura se insere, cria, renova, estimula vínculos de continuidade entre a natureza e a cultura
15h30 às 18h30 – Preexistência e recursos
Apresentação: RUINA.arq e EVG
Mediação: Guilherme Pianca
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência enquanto postura política e condição incontornável. Uma forma de fazer projeto que é anterior ao processo projetual. A ideia de um projeto a ser descoberto
13 de setembro, sexta-feira (Aberto)
19h30 – LANÇAMENTO DO LIVRO Gru.a Ed. Ditella e Abertura do evento
Conversa de Diego Portas com Javier Agustin Rojas e Gru.a
14 de setembro, sábado
10h30 às 13h30 – Preexistência e pesotempo
Apresentação: Messina-Rivas e Gru.a
Mediação: Guido Otero e Mariana Vieira
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência enquanto ação construtiva. Os vínculos que criamos com os materiais e como eles influenciam o peso das decisões.
15h30 às 18h30 – Futuras preexistências
Apresentação: Estudio Artigas e Juliana Sicuro
Mediação: Guido Otero e Mariana Vieira
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência enquanto ruínas do futuro. Como pensamos hoje o que será preexistente amanhã.
15 de setembro, domingo
10h30 às 13h30 – Preexistências programáticas
Apresentação: Terra e Tuma e Gávea
Mediação: Guido Otero e Mariana Vieira
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência como solução de continuidade no tempo. Aquilo que antecede os programas, porém vem sendo construído através deles. Uma ideia do fazer da arquitetura que se encontre nos projetos, independentemente de programas e escalas, a busca de um ideário que talvez nunca seja atingido, mas que indica uma busca permanente no fazer da arquitetura.
15h30 às 18h30 – Preexistências efêmeras
Apresentação: Juliana Godoy e Mariana Meneguetti
Mediação: Guido Otero e Mariana Vieira
Incitamos os convidadxs a repensar seus trabalhos a partir de uma ideia da preexistência sem permanência. Um espaço mutável, reinterpretado infinitamente. Um texto que nos leva brevemente a um lugar ou um objeto que poderá ser e mudar. Uma preexistência que não demore em se repensar.
Participantes
Organizadores
Joaquin Gak (@joaquingak) é arquiteto argentino formado pela FADU UBA (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires, Argentina) em 2013. Professor da disciplina Metodologia de Projeto VI e VII na Escola da cidade entre 2016 e 2019. Desde 2022 participa como professor assistente do curso lato sensu de Pós Graduação “Geografia, Cidade e Arquitetura”, coordenado pelos arquitetos Fernando Viégas e Alvaro Puntoni, na mesma instituição. Trabalhou em reconhecidos escritórios ou em parcerias com outros arquitetos e arquitetas ao longo da sua carreira. Atualmente é o arquiteto Coordenador do escritório UNA Munizviégas, desenvolvendo projetos das mais variadas escalas e programas desde 2015.
Diego Portas (@diego.portas) é arquiteto formado pela Universidade de Buenos Aires (UBA), doutor e mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na mesma instituição é professor adjunto e coordenador do Ateliê Aberto. Seu trabalho tem sido reconhecido com algumas distinções tais como o 1 prêmio IAB RJ (2017), 2 prêmio do Instituto Tomie Ohtake (2018) e finalista do prêmio ON Oscar Niemeyer (2018), todos pelo Hostel Villa 25. Também recebeu o 1 prêmio IAB RJ (2010) e uma menção honrosa na Bienal de São Paulo (2009) pelo edifício Beta da PUC Rio. Seu trabalho foi incluído no livro “Urbanismo Ecológico en América Latina” editado pela GG e Harvard University GSD.
Escritórios de Arquitetura convidados
AGENCIA TPBA (@agencia.tpba) é uma jovem prática em arquitetura fundada em 2018 no Rio de Janeiro por Thiago de Almeida e Priscila Bellas. Tendo como temas centrais a precisão da forma e a abertura espacial, seus projetos buscam produzir arquiteturas ambivalentes onde a vida possa acontecer espontaneamente. Ao longo desses primeiros anos tiveram seu trabalho reconhecido em concursos nacionais e internacionais entre os quais se destacam: o 2º lugar para o projeto do Pavilhão do Brasil para a Expo Osaka (2022); o 2º lugar para a requalificação da Orla de Charitas em Niterói (2021); e a seleção entre os cinco finalistas no concurso para o novo Museu Powerhouse em Sydney (2019). Em paralelo, a AGENCIA TPBA participa de exposições e eventos culturais diversos, como a residência “Incertos Contextos” na Garagem Sul/CCB Lisboa (2022). Em 2024, foram selecionados entre as dez equipes que irão expor na próxima Bienal de Arquitetura de Lugano, na Suíça. Thiago de Almeida e Priscila Bellas são graduados em arquitetura e urbanismo (2014) pela FAU UFRJ e ENSA-Versailles (França). Atualmente, ambos são doutorandos, Thiago pela FAUUSP e Priscila pelo PROURB-UFRJ. Antes de fundarem a AGENCIA TPBA, trabalharam nos escritórios NP2F em Paris e no OMA em Rotterdam, onde estiveram envolvidos na concepção e desenvolvimento de competições e projetos construídos como a Fundação Lafayette Anticipations em Paris.
Denis Joelsons (@denisjoelsons) é graduado em arquitetura e urbanismo pela Escola da Cidade (2010) e mestre em história da arquitetura pela FAU-USP (2017). Seus projetos integraram a exposição Manual of Biogenic House Sections (2022) e a mostra “na prática” organizada pela Escola da Cidade (2022). Recebeu o Prêmio Saint Gobain – Asbea pelo projeto da Casa Diorama (2024), o prêmio APCA pela Casa dos Terraços Circulares (2022) e o prêmio Ebramem pela Casa da Meia Encosta (2016).
[Entre Escalas] (@entre.escalas) é um escritório de arquitetura, expografia e desenho de mobiliário fundado pela arquiteta Marina Panzoldo Canhadas (São Paulo, 1985) localizado em São Paulo, desde 2018. Entende o projeto enquanto reflexão crítica e propositiva, tomando como base a compreensão do lugar e suas preexistências para criar novas relações e poéticas possíveis. Atua de modo independente e/ou em parcerias com outros arquitetos/artistas, transitando em diversas escalas, programas e territórios. Destacam-se os projetos: Casa Saracura | Renovação de um sobrado no Bexiga, São Paulo (2020-2022) – participação exposição Prêmio Akzonobel Arquitetura Instituto Tomie Ohtake (2023); Mobiliário Urbano para ações de rua do Instituto Pólis, São Paulo (2020), projeto premiado na premiação IAB 2021; Subsolanus | LIGA 21 (2015-2016), em parceria com Vão Arquitetura – 1º lugar concurso “Geometrías Invisibles” LIGA, Cidade do México, e projeto premiado no Akzonobel 2017 e premiação IAB 2018. Marina Canhadas é mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP (2018), com especialização no curso latu sensu “Geografia, Cidade e Arquitetura”, Escola da Cidade (2010). Arquiteta e urbanista formada pela FAU Mackenzie (2008). Durante a graduação fez intercâmbio na Faculdade de Tecnologia de Eindhoven (TU/e) Holanda (2008). Professora na Escola da Cidade (2015-2021/2024) e FAU Mackenzie (desde 2024).
Estúdio Artigas (@estudioartigas) Estúdio de prática arquitetônica baseado em São Paulo e fundado em 2014 pelo arquiteto Marco Artigas. Desenvolve projetos de arquitetura e urbanismo considerando o tempo presente e imaginando futuros possíveis. Marcos Artigas é formado pela Escola da Cidade (2006), pós-graduado pela Universitat Politècnica de Catalunya (Barcelona-2009) e pela Escola da Cidade (2016). É fundador do Estúdio Artigas (2013), estúdio de pesquisa e prática arquitetônica, com sede em São Paulo e do Hipocampo (2020), onde desenvolve pesquisas e projetos com o tema arquitetura e mudanças climáticas. Foi diretor e vice-presidente do IABsp (2019-22). É organizador dos cursos livres Arquitetura Paulistana (2013-23) e Arquiteturas do Sul Global (2020) em parceria com a Escola da Cidade. É presidente do Instituto Virgínia e Vilanova Artigas (2021-23).
EVG (@evg.arq) é um estúdio de arquitetura, desenho de espaços e objetos sediado no Rio de Janeiro que se dedica ao desenvolvimento de projetos para instituições culturais, residências e mobiliário. Com um olhar atento aos detalhes e uma abordagem investigativa, os projetos desenvolvidos pelo estúdio têm interesse na experiência espacial, nos materiais empregados e suas possibilidades. O estúdio ocupa hoje uma sala de 90m2no Centro do Rio e suas atividades se expandem com a pesquisa e coleção em mobiliário brasileiro, parcerias com artistas para a produção de objetos de arte, exposições e criações com outros formatos. EVG é dirigido por Vitor Garcez, que mantém escritório próprio há 10 anos e se formou arquiteto pela PUC-Rio e mestre em artes visuais pela UFRJ e lecionou em instituições como PUC-Rio, UFRJ e Universidade Santa Úrsula entre 2014 e 2022.
Gávea (@gavea.arq) é um escritório de arquitetura baseado no Rio de Janeiro. Desde sua fundação, em 2015, desenvolve um trabalho com especial interesse nas dinâmicas do canteiro, no detalhe construtivo e outros temas relacionados às construções locais, vernaculares ou de baixo impacto. Ao longo dos anos, desenvolveu projetos para habitação social, instituições culturais e de ensino, além de espaços comerciais, residências e exposições. Atualmente o escritório é formado por Alziro Carvalho Neto, Felipe Rio Branco, Júlia Carreiro e Amanda Silveira.
Gru.a (@grua_grupodearquitetos) é um estúdio de arquitetura sediado no Rio de Janeiro, fundado em 2013 por Caio Calafate e Pedro Varella. Desde sua formação elabora projetos e obras de diversas escalas e naturezas, com especial interesse na interseção entre os campos da arquitetura e das artes plásticas. Teve sua produção reconhecida através de diversas premiações e concursos nacionais e internacionais, dos quais se destacam: o 1º lugar no concurso nacional de projetos para o edifício acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa (2013); por duas vezes o 1º lugar no prêmio anual do Instituto Tomie Ohtake Akzonobel (2015 e 2019); 1° lugar no prêmio Reynaldo Roels para instalações artísticas concedido pela EAV-parque lage (2018) e por três vezes nomeado para o prêmio Mies Crown Hall Americas Prize – MCHAP do Illinois Institute of Technology (2016, 2019,2024). Em 2019 o foi selecionado entre os 10 finalistas do prêmio DEBUT, concedido pela Trienal de Arquitectura de Lisboa (2019) para práticas internacionais. Em 2023 foi vencedor do prêmio Di Tella Arquitectura – Práticas emergentes.
Juliana Ayako + Carlos Zebulun. (@ayako.arq / @zebulun_arquitetura) Juliana Ayako é arquiteta pela PUC-Rio (2016) e mestre pelo programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (2023). Atualmente é pesquisadora do Grupo Metrópole Fluvial da FAUUSP e professora de projeto na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Carlos Zebulun é arquiteto formado pela PUC-Rio (2016), fundador do escritório zebulun (2018), mestre pelo programa de pós-graduação em arquitetura (PPGArq) na PUC-Rio (2023). Atualmente é professor de projeto na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ.
Juliana Godoy (@julianapgodoy) é arquiteta, diretora de arte e cenógrafa. Seu estúdio transdisciplinar, parte da investigação dissidente e experimental dos campos em que atua, para conceituar espaços e reimaginar o uso dos materiais aplicados. Tem desenvolvido projetos de expografia, arquitetura, mobiliário, cenário, entre outros, em diversas instituições pelo Brasil além de ter colaborado com artistas como Hermeto Pascoal, Alessandra Leão e Denilson Baniwa. É responsável pelo projeto expográfico do pavilhão Brasil na 60ª Bienal de Veneza e pela 1ª Bienal das Amazônias
Juliana Sicuro (@juliana_sicuro) é arquiteta formada pela PUC-Rio com especialização pela Escola da Cidade em São Paulo, mestre em urbanismo pelo Prourb-UFRJ e doutoranda na mesma instituição. Foi sócia-diretora do estúdio de arquitetura Oco (2014-2020), tendo realizado projetos de reabilitação, habitação, desenho urbano, equipamentos culturais e expografia. Foi professora substituta na UFRJ (2019-2021) e na ESDI-UERJ (2022) hoje atua através da sua prática independente em arquitetura e como pesquisadora através do grupo de pesquisa UrCA (Urbanismo, Crítica e Arquitetura). Sua pesquisa compreende os temas: infraestrutura urbana, espaço livre e urbanismo cotidiano.
Mariana Meneguetti (@marianameneguetti) é arquiteta interdisciplinar e pesquisadora radicada no Rio de Janeiro, Brasil. É Mestre em Arquitetura – Teoria e História do Projeto (2021), com Graduação em Arquitetura e Urbanismo (2013) pela PUC-Rio. É co-fundadora do grupo Entre e co-autora da publicação “8 Reações para o Depois”, (Rio Books, 2019), entre outras. Recebeu bolsas para residências internacionais como o Canadian Centre for Architecture (CCA), em Montreal e ART Omi, em Nova Iorque, em 2022; Teve textos e projetos publicados em revistas internacionais como Architectural Review, Plot magazine e Cartha Magazine. Em 2019 participou com o Entre da pesquisa para “Muros de Ar” – o Pavilhão do Brasil na 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza.
Messina-Rivas (@messinarivas) é um escritório de arquitetura com sede na cidade de São Paulo-Brasil, fundado em 2016 por Francisco Rivas e Rodrigo Messina. Entendemos a prática de arquitetura como uma ferramenta de ação com potencial de transformação socioambiental e faz projetos em diversas escalas, programas, contextos e procedimentos. Procuramos ter uma atenção adequada aos recursos disponíveis, às pré-existências arquitetônicas e paisagísticas, aos diversos saberes envolvidos na construção e à viabilidade econômica. Trabalhamos com parcerias nacionais e internacionais afim de exercitar a prática coletiva, não apenas através de projetos de arquitetura, mas também através de publicações, palestras, exposições e workshops. A presença do diálogo amplia o campo do conhecimento e contribui para a constante inquietação projetual do escritório que procura dar continuidade crítica aos precedentes de sua trajetória. Francisco Rivas (Santa Cruz, Argentina) Se formou na Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Universidade Nacional de Cordoba (FAUD-UNC). Rodrigo Quintella Messina (São Paulo, Brasil) Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e, atualmente é mestrando pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB – USP).
RUÍNA (@ruina.arq) é um estúdio de arquitetura focado no contexto local e baixo impacto ambiental. O estúdio desenvolve projetos de arquitetura para diferentes escalas e demandas, valorizando o processo e a experimentação como fonte para uma prática autêntica e inovadora. Complementar a atuação projetual, a RUÍNA também realiza laboratórios de pesquisa e atividades educacionais com reaproveitamento de materiais e resíduos da construção civil. Reconhecido por premiações nacionais e internacionais, o estúdio tem sede em São Paulo/SP – Brasil e foi fundado em 2020 por Julia Peres e Victoria Braga.
Terra e Tuma (@terraetuma) Fundado em 2006, o Terra e Tuma é formado pelos sócios Danilo Terra, Fernanda Sakano, Juliana Terra e Pedro Tuma. Ao longo de sua trajetória, o escritório participou das Bienais de Rotterdam, Lisboa, Quito e Valparaíso apresentando projetos nas áreas de urbanismo e edificações e recebeu diversas premiações, dentre as quais destacam-se: Bienal Ibero-Americana – BIAU, Bienal Panamericana de Quito – BAQ, IAB – Edição do Centenário, IAB-SP, Prêmio Tomie Ohtake Akzonobel e Building of the Year – Archdaily.
Vão (@arq.vao) Fundado em 2013 na cidade de São Paulo, o Vão é um escritório transdisciplinar cujo trabalho meandra pelos campos da arquitetura e das artes plásticas. Seus projetos tomam como base a fundamentação teórica, técnica e experimental ao investigar características peculiares do território de atuação que possam ser incorporadas ao raciocínio projetual. Ao longo de sua trajetória o vão participou de bienais tais como a BAL (Bienal de Arquitetura Latino Americana), XI BIAU (Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo) e XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Em 2023 desenvolveu o projeto de arquitetura e expografia da 35ª Bienal de São Paulo, Coreografias do Impossível. Dentre as premiações recebidas destacam-se o Prêmio Début da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2022), Prêmio IAB-SP (2021, 2019 e 2018) e Prêmio Akzonobel Instituto Tomie Ohtake (2017). O vão é formado por Anna Juni (@anna_juni), Enk te Winkel (@enktewinkel) e Gustavo Delonero (@delonero).
Venta (@venta_arquitetos) é um escritório de arquitetura baseado no Rio de Janeiro e em Petrópolis-RJ. Sua fundação em 2020, pelos sócios e irmãos Gregório Rosenbusch e Laura Rosenbusch, consolida uma colaboração iniciada em 2012. A atividade do escritório, apesar da ênfase na arquitetura residencial, é diversa, com projetos de exposições, comerciais, além da pesquisa acadêmica e ensino na universidade. Em todos os casos, e cada um a seu modo, há um interesse pela investigação construtiva e material, a partir da compreensão de que este é um campo de possível articulação crítica das condições que determinam a produção arquitetônica. Gregório Rosenbusch é arquiteto formado pela FAU-UFRJ (2014), com extensão acadêmica na Universidade de Buenos Aires (2009), mestre em arquitetura pela PUC-Rio na linha de pesquisa Teoria e História do Projeto (2021). Foi professor substituto do Departamento de Projeto de Arquitetura da FAU-UFRJ (2022-23). Cursa atualmente o doutorado na FAU-USP na linha de pesquisa Projeto, Espaço e Cultura. Laura Rosenbusch é arquiteta formada pela FAU-UFRJ (2011), com extensão acadêmica na California Polytechnic State University (2009), e mestre em arquitetura pela PUC-Rio na linha de pesquisa Teoria e História do Projeto (2018). Cursa atualmente o doutorado no programa de pós-graduação em História Social da Cultura da PUC-Rio na linha de pesquisa História da Arte e da Arquitetura e é professora substituta do Departamento de Projeto de Arquitetura da FAU-UFRJ.
Mediadores
Guido Otero (@guidootero.arquitetura) é doutorando em Estética, Historiografia e Crítica (início em 2024) e mestre em Planejamento Urbano e Regional (2020), ambos no programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela mesma faculdade (FAU-USP/2013). Foi diretor do IABsp na gestão 2017-2019, premiada pela APCA pela valorização da arquitetura no debate público (2019). Após 4 anos de experiência no escritório Andrade Morettin, em 2014 fundou o escritório de arquitetura GOAA: Gusmão Otero Arquitetos Associados. Nele desenvolveu projetos de variadas escalas para o setor público e privado e recebeu importantes prêmios nacionais que reconhecem a qualidade de seus trabalhos. Em 2023, foi convidado, junto ao GOAA, para representar o Brasil na Bienal de Arquitetura Latinoamericana (BAL) que se realizou em Pamplona e foi selecionado entre os melhores escritórios de arquitetura do país pelo portal Archello (2023). Em 2024, abriu seu próprio escritório de arquitetura, focado no desenvolvimento de projetos de arquitetura que impactam positivamente no desenvolvimento social, principalmente na área de educação. Atualmente, atua nos debates relacionados à arquitetura, direito à cidade e melhoria do espaço público.
Guilherme Pianca (@pianca.arq) é arquiteto e urbanista graduado pela FAU-USP e mestre pela FAU-USP (2017). De 2017 a 2018 foi professor assistente no grupo de desenho da Escola da Cidade. Em 2016, foi monitor PAE na área de projeto na FAU-USP. No campo editorial, colaborou entre 2015 e 2017 na revista AU-Pini com reportagens sobre arquitetura contemporânea e monografias de pesquisa para a seção ‘documento’ e integrou o grupo contravento de 2007 a 2018. Como arquiteto, trabalhou no MMBB Arquitetos de 2008 até 2015. Entre 2015 a 2018 atuou em parceria com Rafael Urano na pianca+urano. Desde 2019 dirige o escritório Pianca Arquitetura – realizando projetos de arquitetura, representação e pesquisa.
Marianna Vieira (@mari_vieira) é arquiteta e urbanista, UFPB 1997, com Doutorado em Arquitetura pelo PROARQ/FAU/UFRJ, 2008, e Mestrado em Urbanismo pelo PROURB/FAU/UFRJ, 2001. Professora do departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio desde 2009 onde atua como supervisora dos Ateliês de Projeto do segundo ano da graduação. Criadora da Casa_Horizonte, um espaço sem chão e sem fins lucrativos para realização de eventos, exposições, palestras, espetáculos de teatro, performances, exibições de filme e outros formatos audio-visuais em parceria com instituições de ensino, instituições culturais, espaços alternativos e demais criadores interessados no campo da arquitetura, da arte e da paisagem assim como na intersecção entre elas. Coordena junto com a professora Flaviana Vieira o Laboratório Arte, Paisagem e Política. Foi responsável pela organização, curadoria e expografia da a exposição HORIZONTE_Alvaro Siza / hrznt.com.br / e dos Concursos de Idéias de Arquitetura, Design e Artes Visuais – Reperimetral e Reconvexo. Produziu e assinou o roteiro do filme que conquistou o 1º lugar no Concurso de Curtas Metragens PDESP sobre o Plano Diretor Estratégico de São Paulo promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo e SPCine. Desenvolve trabalho artístico com vídeos e poesias / www.marianadiasvieira.com. É autora do livro “Numa nada dada situação”, da Editora 7Letras, 2020. Participou da antologia Alto-Mar, organizada por Katia Maciel e da performance que acompanhou a instalação com o mesmo nome, e da antologia de Poesia Paraibana organizada por Amador Ribeiro Neto, publicado pela Editora Patuá, 2023.
Eventos abertos
Javier Agustín Rojas (@javieragustinrojas) é arquiteto, editor e fotógrafo de arquitetura. Formou-se em arquitetura pela Universidade de Belgrano em 2013. Entre 2007 e 2008, estudou fotografia com Ricardo Torossian e Juan Travnik na Escola Argentina de Fotografia. Foi editor executivo da revista PLOT de 2014 a 2017 e em 2014 colaborou como assistente editorial na PIN-UP (Nova York, EUA). Em 2019, atuou como jurado na exposição da 17ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (Brasil), com curadoria de Ciro Miguel, Charlotte Malterre-Barthes e Vanessa Grossman. Escreveu sobre arquitetura contemporânea para PLOT, L’Architecture d’Aujourd’hui e 2G, e suas imagens são regularmente publicadas em diversos meios internacionais. Desde 2017, desenvolve sua prática independente de fotografia, colaborando com arquitetos, artistas, arquivos, editoras e museus. Em 2024, publicou seu primeiro livro, “Aire y luz” (paripé books), um ensaio fotográfico sobre a normalização do ambiente construído de Buenos Aires através da tipificação dos pátios de ar e luz. Atualmente, é Diretor do Centro de Estudos de Arquitetura Contemporânea na Escola de Arquitetura e Estudos Urbanos da Universidade Torcuato Di Tella.
Federico Cairoli (@federicocairoli) é fotógrafo e arquiteto (FADU-UNL). O seu trabalho fotográfico e audiovisual centra-se principalmente em temas relacionados à arquitetura
Natureza, cidade e paisagem. Foi exibido em exposições, festivais nacionais e internacionais de fotografia e audiovisual em países como Argentina,
Brasil, Chile, Equador, México, Alemanha, Itália, África do Sul, Áustria e Estados Unidos. Suas fotografias são publicadas em diversos meios de comunicação e revistas especializadas em arquitetura. Tem desenvolvido o seu trabalho como curador do Opera-Rosa no Museu Provincial de Belas Artes Rosa Galisteo de Rodríguez da cidade de Santa Fe (Argentina) e como co-curador do Pabellón
Argentina no XVI Museu Internacional de Arquitetura – A Bienal de Veneza 2018. Expôs seu trabalho em formato de instalação no Museu MAC em Mar del Plata – mostra Argigram (2019) em conjunto com o Substantivo Colectivo e na Bienal de Arquitetura de São Paulo “Todos os Dias” junto com Arquipélago Studies, AR arquitetos e Messina Rivas. Atualmente trabalha, entre outras coisas, no desenvolvimento da série “Rancho Isleño”, um trabalho fotográfico que reflete
sobre a maneira de construir e habitar ilhas (financiado pelo Fondo Nacional de las Artes Argentinas).
Victor Della Vecchia (@vdvarquitectura) é arquiteto pela Faculdade de Arquitetura, Design, Arte e Urbanismo – Universidade de Morón (FADAU-UM, 2009); Gestão Imobiliária (UTDT). Com campo de atuação multidisciplinar, sua prática cruza-se entre a produção arquitetônica, design, pesquisa, divulgação e ensino. Focado em gerar projetos com abordagem holística aos processos de produção de materiais e culturais em obras e projetos em diferentes escalas e complexidades. Seu trabalho foi exibido na Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, Buenos Aires e Chile. Apresentou trabalho e realizou conferências de seu trabalho na IUAV Veneza, Universidade Americana de Beirute no Líbano, em Fortaleza (Ceará) Brasil, Fundação Omina, Costa Rica entre outros. Suas obras de arquitetura, interiores e diversas publicações ganharam vários prêmios e reconhecimentos, foram publicados em várias mídias nas mais importantes editoras e revistas (Phaidon, Actar, Papel de parede, Summa +, 1.100, Dezeen, Vivo, Clarin Arq, entre outros), e vendido em lojas de museus (Loja Malba). É cofundador da plataforma Híbrido – plataforma de pensamiento de arquitectura, cultura y ciudad.